sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sony H20: Lua - Primeiro teste

Quando lí nas especificações desta câmera o recurso "Smart Zoom" chegando a 57x logo pensei na porcaria de zoom digital que seria, mas para minha surpresa gostei muito do tal recurso, que pode ser utilizado apenas em modo VGA, com mais resolução o zoom máximo diminui.

Ainda sem apoio tirei essa foto, com exposição de 1/500s - ISO 80 - 57x VGA

2/9/2009

sábado, 15 de agosto de 2009

VLBA localiza origem de rajadas super-energéticas próximas a buraco negro gigante



Usando uma combinação de diversos telescópios pelo mundo, astrônomos descobriram que rajadas de alta energia observadas em M87 são provenientes de uma região muito próxima a um buraco negro supermassivo. A nova descoberta fornece importantes informações sobre o misterioso funcionamento do poderoso "engine" nos centros de inúmeras galáxias em todo o Universo.

A galáxia M87, 50 milhões de anos-luz da Terra, abriga em seu centro um buraco negro mais de seis bilhões de vezes mais massivo do que o Sol. Buracos negros são concentrações de matéria tão densa que nem sequer luz pode escapar de sua atração gravitacional.

Processos de perto do disco de acreção, alimentado pela imensa energia gravitacional do buraco negro, propulsionam materiais energéticos a milhares de anos-luz. Isto produz o "jato" que atravessa muitas galáxias. Em 1998, astrônomos descobriram que a M87 era também emissora de sinais de raios gama com um trilhão de vezes mais energia do que a luz visível.

No entanto, os astrônomos descobriram que estas emissões de raios gama não podiam determinar exatamente a galáxia onde se originaram. Para tal, em 2007 e 2008, os astrônomos utilizaram os telescópios combinados da Very Long Baseline Array (VLBA), um rádio telescópio com resolução extremamente alta, com a habilidade de ver detalhes finos.
 

Cepheus B por Chandra e Spitzer


(Raio-x e infravermelho)

Cepheus B é uma nuvem de hidrogênio molecular, um lugar onde estrelas são formadas.

Pesquisadores utilizaram Chandra e Spitzer para estudar esta nuvem, que é relativamente próximo, a 2.400 anos-luz de distância.

Os dados revelam que a combinação de estrelas massivas pode desencadear a formação de estrelas mais frequentemente do que se pensava anteriormente.
 

O Sol hoje



ESA - Extreme ultraviolet Imaging Telescope (EIT)

 

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A melhor imagem de Betelgeuse




Novas imagens de Betelgeuse revelam como a super gigante perde massa. Usando diferentes técnicas do ESO's Very Large Telescope, duas equipes independentes de astrônomos obteram a melhor imagem já vista da estrela Betelgeuse. Elas mostram que a estrela tem uma grande pluma de gás quase tão grande como o nosso Sistema Solar e uma gigantesca bolha de ebulição em sua superfície.

Betelgeuse - a segunda estrela mais brilhante na constelação de Orion (o caçador) - é uma super gigante vermelha, uma das maiores estrelas conhecidas e quase 1000 vezes maior do que o nosso Sol*. É também uma das mais luminosas estrelas conhecidas, que emitem mais luz do que 100 000 Sóis. Mas com uma idade de apenas poucos milhões de anos, Betelgeuse já está quase no fim da sua vida e está condenada a explodir como uma supernova. Quando isso acontecer, a supernova deve ser visto facilmente a partir da Terra, mesmo em pleno dia.

A estrela ainda detêm vários mistérios por resolver. Um deles é apenas o modo como essa enorme perda de material ocorre - equivalente a massa do Sol - em apenas 10 000 anos. Duas equipes de astrônomos têm utilizado o ESO's Very Large Telescope (VLT) e as mais avançadas tecnologias para ter um olhar atento para a situação da gigantesca estrela.

A primeira equipe utilizou o instrumento de óptica adaptativa, NACO, combinado com um recurso chamado "lucky imaging", para obter a imagem mais nítida de Betelgeuse, mesmo com a turbulência atmosférica da Terra. Combinaram várias exposições para obter uma imagem melhor.

As imagens resultantes quase atingiram o limite teórico de nitidez atingível por um telescópio de 8 metros. A resolução é de 37 milissegundos de arco, que é aproximadamente do tamanho de uma bola de tênis sobre a Estação Espacial Internacional (ISS), como pode ser vista a partir do solo.

"Graças a estas imagens, temos detectado uma grande pluma de gás que prorroga para o espaço a partir da superfície da Betelgeuse", diz Pierre Kervella do Observatório de Paris, que liderou a equipe. A pluma estende-se a, pelo menos, seis vezes o diâmetro da estrela, que correspondem à distância entre o Sol e Netuno.

"Esta é uma indicação clara de que toda a casca exterior da estrela não está derramando matéria uniformemente em todas as direções", acrescenta Kervella. Dois mecanismos poderiam explicar essa assimetria. Uma parte do princípio de que a perda de massa ocorre acima das calotas polares da estrela gigante, possivelmente por causa de sua rotação. A outra possibilidade é que essa é uma pluma gerada no interior da estrela, conhecida como convecção - semelhante à circulação de água aquecida em uma panela.

Keiichi Ohnaka do Instituto Max Planck de Rádio Astronomia em Bonn, na Alemanha, e seus colegas utilizaram interferometria. Com o instrumento AMBER no ESO's Very Large Telescope Interferometer, que combina a luz de três Telescópios auxiliares do VLT de 1,8m, os astrônomos obteram imagens similares a de um telescópio de 48m. Com essa soberba resolução, os astrônomos foram capazes de detectar indiretamente detalhes ainda quatro vezes mais finas do que o espantoso NACO imagens já haviam permitido (em outras palavras, o tamanho de uma bola na ISS, como pode ser visto a partir do solo).

Essas observações revelaram que os gases da atmosfera em Betelgeuse está se movendo vigorosamente para cima e para baixo, e que essas bolhas são tão grande quanto a própria supergiant estrelas. Os astrônomos a proporam que esses movimentos de grande escala do gás sob a superfície de Betelgeuse estão por trás da ejeção da sua massa para o espaço.


Nota: Se Betelgeuse estiveram no centro do nosso Sistema Solar seria alargar quase para fora da órbita de Júpiter, envolverá Mercúrio, Vénus, Terra, Marte e as principais asteróide cinto.

 

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Contrariada a Teoria da Matéria escura para explicar a radiação na Via Láctea




Uma equipe de investigadores que trabalham com dados provenientes da Observatório ESA Integral Gamma-Ray tem contrariado teorias que apontam a matéria escura como fonte da radiação na Via Láctea.

Essa radiação é conhecida desde a década de 1970, e várias teorias têm sido propostas para explicá-la. Espectros espaciais sem precedentes mostraram picos em direção ao centro da galáxia, com uma assimetria ao longo do disco galáctico.

Vários pesquisadores têm invocado a matéria escura para explicar as observações do Integral. Pensa-se que a matéria escura existe em todo o Universo – indetectável. É também acreditavam estar presente dentro e ao redor da Via Láctea, na forma de uma auréola.

O estudo recente concluiu que os positrons alimentando a radiação não são produzidos a partir de matéria escura, mas a partir de uma origem totalmente diferente, e muito menos misteriosa: estrelas massivas explodem e deixam para trás elementos radioativos que decaem em partículas mais leves, incluindo positrons, a antimatéria homóloga dos elétrons.

O raciocínio por trás da hipótese inicial era que positrons, sendo eletricamente carregado, seria afetado por campos magnéticos e, portanto, não seria capaz de viajar muito. Como a radiação foi observada em locais que não correspondem à distribuição de estrelas conhecido, matéria escura foi dada como uma alternativa para a origem do positron.

Mas a recente descoberta por uma equipe de astrônomos liderada por Richard Lingenfelter na Universidade da Califórnia em San Diego, prova o contrário. Os astrônomos mostram que os positrons formados pelo decaimento radioativo de elementos deixados para trás após as explosões de estrelas massivas são, de fato, capaz de viajar grandes distâncias deixando o fino disco galáctico.

Tendo em conta este fato, a matéria escura não é mais necessária para explicar tal radiação.
 

domingo, 19 de julho de 2009

Técnicas de radar espacial para mapeamento terrestre



Empresários na ESA's Business Incubation Center, nos Países Baixos têm utilizado a tecnologia de radar da agência de sensoriamento remoto por satélite Envisat para desenvolver um compacto radar de alta resolução que pode monitorar terrenos e construções a partir de pequenas aeronaves.

O radar pode monitorar estruturas tais como barragens, portos, canais e edifícios, o que conduz a mapas para o planejamento urbano, território de vigilância e de atualização cadastral. Vários vôos durante o mesmo local podem detectar mudanças entre as imagens, revelando movimentos que poderiam afetar estruturas.

"Como nosso sistema é compacto, pode ser montado em pequenas aeronaves não tripuladas ou em aviões monomotores, como o Cessna 172. Isso facilita a ter tantas fotos de produtos ou áreas em terra, na medida do necessário, a um custo muito menor que as tradicionais pesquisas ", explica Adriano Meta, inventor do radar e diretor do MetaSensing, a empresa começou a fornecer o serviço.

A principal vantagem do sensor é que pode ser feita em pequenas aeronaves. Em comparação, volumosos radares convencionais exigem grandes aviões, enquanto sistemas laser precisam de mais tempo para ter imagens de alta resolução, e são, portanto, muitas vezes mais caro voar em helicópteros com sistema laser.
 

domingo, 12 de julho de 2009

Telescópio Herschel



O telescópio espacial Herschel realizou o primeiro teste de observações com todos os seus instrumentos, com resultados espetaculares. Galáxias, estrelas, regiões de formação e morte de Estrelas foram os primeiros objetivos. Os instrumentos forneceram dados espectaculares em sua primeira tentativa de encontrar água e carbono, revelando dezenas de galáxias distantes.

Estas primeiras observações mostraram que os instrumentos de trabalho superaram as expectativas. Eles prometem ricas descobertas para os astrônomos.

As fotos abaixo mostram galáxias M66 e M74 em uma onda de 250 micra, mais do que qualquer infravermelho anterior de observação espacial.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Aperfeiçoando a produção florestal com tecnologia espacial


  

Robótica espacial e tecnologia GPS têm sido combinados para desenvolver o avançado Florestal Precision Positioning System, que permite o mais eficiente planejamento florestal e colheita.

Inventado pelos pesquisadores do Instituto de Interação Man-Machine-Interaction na RWTH Aachen University, na Alemanha, o sistema tem ajudado catalogar mais 240 milhões de árvores na região alemã da Renânia do Norte-Vestefália.

O sistema combina mapas das aeronaves de sensoriamento remoto com dados de navegação por satélite para mapear cada árvore em uma floresta. Esta informação é então utilizada para planejar árvores que estão a ser cortadas, e quando. Finalmente, o plano é usado em colheitadeiras para identificar quais árvores para corte. Isto ajuda a tornar a colheita mais eficiente, aperfeiçoa produção global de madeira e reduz custos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sonda Cassini encontra sinais de oceano em Enceladus, lua de Saturno



Cientistas europeus da missão Cassini detectaram, pela primeira vez, sais de sódio, em grãos de gelo nos anéis de Saturno, que são alimentadas principalmente pelo material das nuvens de vapor de água e gelo emitidos pela lua de Saturno, Enceladus. A detecção de gelo salgado indica que a pequena lua possui um reservatório de água líquida, talvez até mesmo um oceano, sob a sua superfície.

A sonda Cassini descobriu água gelada em Enceladus em 2005. A partir de fraturas perto de seu pólo sul, expulsava minúsculos grãos de gelo e vapor, algumas das quais escapam à gravidade da Lua.

Os cientistas que trabalham no Cosmic Dust Analyser concluiram que a água líquida deve estar presente, porque é a única forma de dissolver quantidades significativas de minerais tendo em conta os níveis de sal detectado. O processo de sublimação - o mecanismo pelo qual o vapor é liberado diretamente de gelo sólido na crosta - não conta para a presença de sal.

"Nossas medições implicam que, além de sal, os grãos também contêm carbonatos como soda; ambas os componentes, em concentrações que correspondem a predita composição de um oceano. Os carbonatos também fornecem um pH ligeiramente alcalino. Se a fonte é um oceano líquido, em seguida, que, juntamente com o calor medido na superfície da lua perto do Pólo Sul e os compostos orgânicos encontrados, poderiam proporcionar um ambiente adequado em Enceladus para a formação da vida".

ESA

Adaptador para utilizar câmeras em Lunetas/Telescópios

Maneira barata e eficiente de criar tal adaptador, um modelo comercial é muito caro pela simplicidade do produto, a economia é grande. (Agradecimento ao Erik "fagelguiden" pelo vídeo)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Descargas elétricas em Marte



Ann Arbor, Mich, 17 jun (UPI) - E.U. cientistas dizem ter detectado a primeira prova direta de descargas elétricas que ocorrem em Marte.

Investigadores da Universidade de Michigan disseram que encontraram sinais de descargas elétricas durante tempestades de poeira sobre o planeta vermelho, seriam “relâmpagos secos”, disse o Professor Chris Ruf.

"O que vimos em Marte foi uma série de grandes descargas elétricas causadas por uma grande tempestade de poeira", disse Ruf. "Obviamente, não houve chuva associada à descargas elétricas em Marte. Contudo, as possibilidades são emocionantes."

Atividade elétrica nas tempestades marciana tem importantes implicações para a ciência, disseram os investigadores.

"Ela afeta a química atmosférica, habitabilidade e preparativos para a exploração humana. Poderá ainda ter implicações para a origem da vida, tal como sugerido pelo experimentos na década de 1950", disse o professor Nilton Renno da universidade do Departamento de Atmosféricas, Oceânicas e do Espaço Ciências.

"Marte continua a nos surpreender", disse Michael Sanders, gestor de sistemas de pesquisa e tecnologia no National Aeronautics and Space Administration's Jet Propulsion Laboratory e um investigador envolvido no estudo. "Cada novo olhar para o planeta nos dá novas perspectivas".

As novas descobertas sairão na próxima edição da revista Geophysical Research Letters.

United Press International

Aeroporto Espacial (Spaceport)



Agora sairá do papel, você poderá acompanhar no site abaixo a abertura de um novo capítulo do transporte espacial, nesta sexta-feira (19/06/09), o primeiro "aeroporto espacial" a ser construído, com objetivos comerciais de empresas, é claro, como a empresa Virgin Galactic, mas mudará a nossa forma de pensar em transporte, terá um design incrível.

Spaceport America

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Terra em rota de colisão?



Os astrônomos estimam que existe uma pequena chance de que Marte ou Vênus poderiam colidir com a Terra - embora isso possa não acontecer, pelo menos, em um bilhão de anos.

O achado vem de simulações de como as órbitas dos planetas poderiam evoluir em milhares de milhões de anos no futuro.

Mas as chances calculadas de tais eventos ocorrerem são minúsculas.

Escrevendo na revista Nature, uma equipe liderada por Jacques Laskar mostra também que existe uma chance de Mercúrio e Vénus fundirem-se num planeta maior.

Professor Laskar do Observatório de Paris e os seus colegas também relatam que Marte pode enfrentar um próximo encontro com Júpiter - cuja enorme gravidade poderia lançar o Planeta Vermelho para fora do nosso Sistema Solar.

Os astrônomos tinham pensado que as órbitas dos planetas eram previsíveis, mas há 20 anos os pesquisadores mostraram que houve uma ligeira mudança nos seus caminhos.

Agora, a equipe mostrou como, em uma pequena proporção dos casos, estas flutuações podem crescer até depois de vários milhões de anos, as órbitas dos planetas interiores começam a se sobrepor.

Os investigadores realizaram mais de 2.500 simulações. Eles descobriram que, em algumas, Marte e Vênus colidiram com a Terra.

"Seria uma completa devastação", disse Professor Laskar.

"O planeta está chegando a 10 quilômetros por segundo, 10 vezes a velocidade de uma bala - e, naturalmente Marte é muito mais maciço do que uma bala."

Professor da Laskar mostra também que existe uma possibilidade de Mercúrio colidir com Vênus. Mas, nesse cenário, a Terra não seria afetada de forma significativa.

sábado, 6 de junho de 2009

Reciclagem Extrema



Um plano piloto inaugurado ontem, em Barcelona, Espanha, está testando um avançado sistema de apoio a sustentação da vida, várias tecnologias que poderão um dia ajudar na reciclagem de resíduos de produtos essenciais e fornecimento dos alimentos, água e oxigênio para os seres humanos que viverão na superfície da Lua ou Marte.

Melissa, abreviação para Micro-Ecological Life Support System Alternative, é um ecossistema artificial para recuperar alimentos, água e oxigênio a partir de resíduos (fezes e urina), dióxido de carbono e sais minerais. O laboratório irá ajudar no desenvolvimento de tecnologia para um futuro sistema de apoio a longa estadia de humanos em missões de exploração espacial, por exemplo, para uma base lunar ou de Marte.

Hephaestus Fossae



Uma câmera de alta resolução da Mars Express da ESA Orbital obteve imagens de Hephaestus Fossae, uma região cheia de crateras e sistemas de canais.

Hephaestus Fossae fica a cerca de 21° Norte e 126 ° Leste sobre o Planeta Vermelho. Se estende por mais de 600 km sobre o flanco ocidental do Elysium Mons na região da Utopia Planitia.

Obtida em 28 de Dezembro de 2007, as imagens têm resolução de um terreno com cerca de 16 m / pixel. Elas mostram que a região tem canal de sistemas de origem desconhecida.

As imagens cobrem 170 x 80 km ², uma área quase tão grande quanto Montenegro. A superfície é principalmente lisa, e é coberta por várias pequenas crateras 800-2800 m de diâmetro. Crateras menores estão espalhadas por toda a região.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Close de um Supermassivo





A partir de dados do observatório XMM-Newton (X-ray Multi-Mirror Mission), da Agência Espacial Europeia, astrônomos conseguiram investigar com detalhamento inédito o buraco negro supermassivo da galáxia 1H0707-495 a partir de dados obtidos em meados nos anos 90.

"Agora podemos começar a mapear a região imediatamente ao redor do buraco negro", diz Andrew Fabian, da Universidade de Cambridge, que chefiou a observação e análise.

A análise estatística dos dados revelou um certo lapso de tempo de 30 segundos entre as mudanças na luz de raios-X observados diretamente, e as observadas na sua reflexão a partir do disco. Este atraso no eco ativado refletindo a dimensão da região a ser mensurada, o que leva a uma estimativa da massa do buraco negro de cerca de 3 a 5 milhões de massas solares.

Saúde dos Oceanos



Com a ajuda de um satélite em órbita, os pesquisadores têm conduzido a primeira análise global da saúde e da produtividade das plantas do oceano.

Usando a Resolução Moderada Imaging Espectrorradiômetro (MODIS) no satélite Aqua, da NASA, os cientistas mediram pela primeira vez remotamente a quantidade de luz emitida por fitoplâncton e avaliar com que eficiência as plantas microscópicas transformam a luz solar e nutrientes em alimentos através da fotossíntese.

Agora que eles têm os seus primeiros dados, este método deve permitir que cientistas mantenham efetivamente um olho sobre a saúde dos nossos oceanos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Agora é o espelho do telescópio: Como limpar?

Este é mais trabalhoso

Limpando uma ocular

Um tutorial de como fazer a limpeza desta peça importantíssima

Lançamento da Soyuz TMA-15



Três astronautas, um belga, um canadense e um russo, decolaram nesta quarta-feira do cosmódromo de Baikonur (Cazaquistão) na nave Soyuz rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), cuja tripulação permanente passará a ser de seis pessoas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Estrelas produzidas pelo homem



Quando o centro de laser mais poderoso do mundo entrar em ação no final do mês uma pequena estrela nascerá na Terra. O Centro Nacional de Ignição (NIF, na sigla em inglês), no Estado americano da Califórnia, terá como um de seus objetivos estudar ciências físicas e planetárias e examinar, no conforto do laboratório, fenômenos distantes, como a formação de planetas ou as violentas explosões que dão origem a estrelas, chamadas de supernovas.

"Para entender onde estamos no universo e do que somos feitos, é preciso entender a explosão das estrelas", disse o professor Paul Drake, da Universidade de Michigan. Ele é um entre vários pesquisadores esperando para testar suas teorias usando o centro que demonstrará ainda as possibilidades da fusão nuclear, a reação que está no centro do Sol e que é uma potencial fonte de energia abundante e limpa para o planeta.

Mas, enquanto muitas atenções estarão voltadas para o objetivo de satisfazer a demanda da humanidade por energia, alguns cientistas esperam responder outras questões fundamentais.

"No NIF você pode marcar uma explosão estrelar para uma quinta-feira às nove da manhã ao invés de ter que esperar que isso aconteça por acidente no universo", disse Eril Storm, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, onde fica o NIF.

Onda de choque
Outros centros, como o laser Omega na Universidade de Rochester, em Nova York, já são usados para este tipo de teste. Mas os 192 lasers do NIF criarão mais energia do que qualquer outra instalação, dando aos cientistas uma janela sem precedentes para fenômenos cósmicos distantes.

Durante os experimentos de fusão, os raios focam brevemente 500 trilhões de watts - mais do que o pico de energia gerado nos Estados Unidos inteiros - em uma cápsula contendo combustível de hidrogênio.

A intensa energia cria temperaturas de 100 milhões de graus e pressões bilhões de vezes maiores do que a pressão atmosférica terrestre, forçando o núcleo do hidrogênio a fundir e liberando uma quantidade colossal de energia. Nos experimentos astrofísicos, no entanto, a cápsula de combustível seria substituída por uma meia esfera de elementos arranjados em camadas, criada para imitar o centro de uma estrela.

"Você escolhe o material e as estruturas entre ele para ser relevante ao que acontece quando uma estrela explode", disse o professor Drake. "O laser atingiria o centro - que corresponde ao centro da estrela - criando uma onda tremenda de choque que explodiria o material."

O experimento deverá permitir que os pesquisadores investiguem o interior de estrelas e supernovas em detalhes sem precedentes e entendam melhor como surgem esses objetos.

Chuva de diamantes
Mas não são apenas os astrofísicos que estão animados com o centro. Cientistas planetários também querem acesso ao equipamento para testar suas teorias sobre a formação dos planetas e de sistemas solares. "A arquitetura do Sistema Solar é muito provavelmente controlada em certa medida pela existência de planetas como Júpiter", disse o professor David Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

A gravidade do planeta gigante controlou a posição de vastas nuvens de poeira e detritos em nossa vizinhança cósmica e, por isso, também fez com que blocos de construção estivesses disponíveis para a formação dos outros planetas, incluindo a Terra. E, como outros 300 gigantes gasosos com massa similar ou maior do que Júpiter foram encontrados recentemente orbitando outras galáxias, o entendimento de como e quando esses objetos são formados também pode ajudar na compreensão da evolução de outros sistemas planetários.

Para isso, cientistas estão contando com o NIF para tentar entender mais sobre as extremas condições de temperatura e pressão no coração dos planetas, e o efeito que essas variáveis têm na matéria.

Segundo o professor Ray Jeanloz, da Universidade da Califórnia, os conceitos básicos de química são virados de cabeça para baixo com essas pressões esmagadoras.

"Hidrocarbonetos iriam se decompor em uma mistura de hidrogênio e carbono", explicou. "O resultado seriam diamantes chovendo da atmosfera."

"Esse é o tipo de processo que você nunca adivinharia se não pudesse estudar os próprios materiais."

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Terra vista em pleno conserto do Hubble

Primeiro passo de um astrônomo é observar céu a olho nu

Há 400 anos Galileu inaugurava uma nova era na astronomia ao observar o céu com um telescópio. Desde então, uma legião de astrônomos explora o universo com o uso de instrumentos óticos. E não se trata apenas de cientistas, munidos de tecnologia de ponta e conhecimentos sofisticados. Amadores também conseguem, com um pouco de estudo e equipamentos mais simples, entender a dinâmica dos astros e ainda realizar algumas descobertas. Mas, para isso, precisam ter disposição de passar por algumas etapas.

Os especialistas recomendam que os iniciantes na astronomia comecem observando o céu a olho nu. Com o auxílio de apenas um planisfério - espécie de mapa celeste em forma de disco que indica a posição das estrelas de acordo com o hemisfério, data e horário da observação - os novatos na atividade devem aprender a identificar e localizar as principais constelações.

"As cartas simulam o movimento aparente do céu, que nada mais é que o nosso planeta rodando em torno de si mesmo. Também simulam como a parte do céu que podemos ver muda ao longo do ano devido ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol", explica o físico e astrônomo amador Dulcidio Braz Jr.

Conhecer o céu usando um planisfério é o passo inicial que prepara os amadores para adquirir o seu primeiro instrumento ótico: um binóculo. Portátil, barato e fácil de usar, este instrumento oferece um campo de visão aberto, que permite observar uma grande porção do céu. Com ele, é possível ver galáxias, nebulosas (nuvens de poeira e gás), pedaços de constelações, aglomerados de estrelas, detalhes da Lua, entre outros objetos celestes.

O modelo ideal para iniciantes é o 7x50. O primeiro número indica a capacidade de ampliação do instrumento e o segundo, o diâmetro da objetiva (abertura), em milímetros. "O binóculo 7x50 oferece imagens nítidas (fáceis de focalizar) e permite ver uma grande quantidade de elementos no céu, fatores que facilitam a identificação dos astros", explica o astrônomo amador e diretor de programação do GEA (Grupo de Estudos de Astronomia, de Florianópolis), Antônio Lucena. Além disso, um instrumento deste modelo é barato - custa de R$ 150,00 a R$ 200,00 - o que resulta em uma ótima relação custo/benefício.

Somente após ter domínio da observação feita com binóculo, o iniciante deve partir para um investimento maior: o telescópio. Lucena explica que seguir estes passos é importante para que o astrônomo amador não se frustre e acabe desistindo da atividade. "A observação com equipamentos é melhor aproveitada se a pessoa já tiver estudado o suficiente para identificar aquilo que está vendo. Caso contrário, ela se decepciona, pois não reconhece nem entende o que vê".

Os telescópios variam muito em tipos, dimensões e preços. Para os que estão começando e vão comprar o seu primeiro equipamento, o mais indicado é um refletor (que usa um espelho no lugar da lente objetiva), com uma abertura de aproximadamente 120mm e distância focal entre 750 e 900mm. O preço varia de R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00.

Um equipamento desse tipo multiplica consideravelmente as possibilidades de observação. Com ele, o iniciante já consegue focalizar bem os astros e ver com detalhes os anéis de saturno, estrelas múltiplas (que a olho nu parecem apenas uma, mas na verdade são duas, bem próximas), estrelas variáveis (cujo brilho varia com o tempo), as crateras e montanhas da Lua e uma infinidade de corpos celestes.

A abertura é a característica principal de um telescópio, pois determina a entrada de luz, elemento crucial na formação de uma imagem nítida. Quanto maior a abertura, maior, melhor e mais caro será o instrumento. Já a distância focal, menos importante, define o poder de ampliação das imagens. Sua medida corresponde à distância requerida por uma lente ou espelho para focalizar a luz.

Depois de adquirir seu primeiro telescópio e explorar as possibilidades de observação que eles oferecem, os astrônomos amadores tornam-se experientes o suficiente para escolher seus próximos equipamentos, para observar o céu com mais autonomia e, quem sabe, até realizar alguma descoberta.

Outro caminho possível é se aventurar na astrofotografia, atividade que requer um bom tempo de estudo. Braz Jr., astrofotógrafo iniciante, conta que é preciso um longo processo até que o astrônomo esteja pronto para a atividade. "O ideal é estudar muito, aprender a observar o céu com telescópios e só então partir para o uso das câmeras".

Bombardeio de meteoritos pode ter estimulado vida na Terra

Quando meteoritos de vários tamanhos bombardearam a Terra há 3,9 bilhões de anos, aquecendo a superfície do planeta e provocando a evaporação de oceanos, elas podem, ao contrário do que muitos cientistas supunham, ter ajudado a estimular o surgimento de vida no planeta, de acordo com um novo estudo da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos.

O novo estudo mostra que o bombardeio teria derretido menos de 25% da crosta terrestre, e que micróbios podem ter sobrevivido em um habitat subterrâneo, isolados da destruição.

E o intenso calor do impacto, segundo o estudo, criou um habitat que estimulou a reprodução de bactérias formadas por uma só célula que são termófilas e hipertermófilas - capazes de sobreviver a temperaturas de 50 a 80 graus Celsius ou de até 110 graus Celsius.

Simulação

A descoberta foi feita através de uma simulação de computador. Como as evidências físicas do bombardeio de asteroides foram apagadas pelo tempo e pela ação de placas tectônicas, os pesquisadores usaram dados das rochas lunares recolhidas pelas missões Apollo, e registro de impacto de meteoros na Lua, Marte e Mercúrio.

"Até sob as condições mais extremas que nós impusemos (na simulação), a Terra não teria sido completamente esterilizada pelo bombardeio", disse Oleg Abramov, um dos autores do estudo.

Ao invés disso, fissuras que expeliam água quente podem ter criado um santuário para esses micróbios que preferem ambientes de calor extremo.

O estudo, publicado na revista "Nature", sugeriu também que a vida na Terra pode ter começado 500 milhões de anos mais cedo do que se pensava.

"Não é pouco razoável sugerir que havia vida na Terra há mais de 3,9 bilhões de anos", disse Stephen Mojzisis, que também participou do estudo. "Nós sabemos de registros geoquímicos que nosso planeta era habitável naquela época."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

First light curve analysis of 20 eclipsing binaries

Photometric data gathered by INTEGRAL's Optical Monitoring Camera (OMC) has been used to study selected eclipsing binary stars for which the light curve had hitherto not been analyzed. This recent study by Petr Zasche (Astronomical Institute, Charles University in Prague) provides new key information on the basic properties of these binary systems - properties that were previously not known or only estimated with low precision.

The INTEGRAL spacecraft is equipped with instruments dedicated to observe the high energy (3 keV to 10 MeV) Universe. It also performs simultaneous observations in the optical (500-600 nm, Johnson V band) with the Optical Monitoring Camera. The OMC not only targets the objects observed simultaneously by the two gamma-ray instruments and the X-ray monitor, but also observes serendipitous objects in its field of view.
In a paper to appear in the February 2009 issue of New Astronomy, Zasche presents results from a study of twenty eclipsing binaries – binary star systems in which the two orbiting stars regularly pass in front of each other as seen from Earth. The study is based on data from serendipitous observations stored in the OMC archive (see Editor's notes).

The advantage of the OMC

The OMC is a good tool for the study of variable stars, such as eclipsing binaries, because the instrument can observe a specific target uninterrupted for many hours, up to about 2.5 days, with no gap in the data (which on ground can be caused for example by bad weather). This is particularly useful for binary systems with an orbital period of a few days - these require long observation times in order to be able to determine the entire light curve.

Selection and light curve analysis

The twenty binary systems in this study were selected on the basis that their light curves had not been analysed before, and that they had a large number of OMC data points. Using the OMC photometric data, Zasche performed the first analysis of the folded light curves for these binary systems. Figure 1 shows the folded light curve for six of the eclipsing binaries in this study.

Analysis of the folded light curves yielded several orbital parameters of these binary star systems including the orbital period and the inclination of the orbits relative to the line of sight. In addition, a number of other basic properties such as the relative contribution of each star to the total luminosity, the relative sizes of the two stars and the ratio of the masses of the two stars were also derived. The deepest minimum in the light curve was defined to correspond with the eclipse of the primary star by the secondary star.

Study results and future work

Zasche finds that all but one of the 20 studied binary systems are detached systems. The orbital period lies between 1 and ~5 days for most of the binaries in this study, with only one of the systems having a shorter period (~18 hours) and one having a longer period (~10.4 days). One binary system (ET Vel) was found to have an eccentric orbit with e=0.0737. For ten systems the radius of the secondary star is found to be larger than that of the primary star. In five of the binary systems there is indication of a possible third component.

Based on serendipitous OMC data, this study has provided the first set of orbital and physical parameters for this sub-set of eclipsing binary systems. The results of this study have also confirmed the previously determined orbital periods. Further improvements and determination of the absolute values rather than the relative values of the physical properties will require spectroscopic studies and observations at different wavelengths.

ESA

 

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Via Láctea: A revanche

Sendo 50% mais massiva que a estimativa anterior, o apelido "irmã menor" de Andrômeda terá de ser esquecido, e também possui uma velocidade de rotação no próprio eixo de 161.000 km/h a mais, totalizando 965.600 km/h, o que aumenta as chances de colisões com Andrômeda e outras galáxias vizinhas.

As novas observações foram feitas com 10 radiotelescópios em conjunto (VLBA - Very Long Baseline Array), tendo um detalhamento centenas de vezes superior ao Hubble.

Harvard-Smithsonian

 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O mundo pela janela



O astronauta Greg Chamitoff vê o planeta a cerca de 350 km acima, da ISS o horizonte da Terra aparece claramente curvo, são vistas algumas das complexas nuvens da Terra, em branco, dando vida e atmosfera e dos oceanos, em azul. A estação espacial completa uma volta na Terra uma vez a cada 90 minutos. Não é difícil para as pessoas olharem para a ISS, pode ser vista como um ponto de luz brilhante depois do pôr do Sol. Telescópios podem resolver a estrutura da estação espacial. A imagem acima foi tirada no mês passado.

 

Estrela da morte



Estrela Eta Carinae, uma estrela gigantesca na Via Láctea, está prestes a se tornar uma supernova. Especialista diz que planeta Terra está a salvo de explosão gigante.
No dia 07 de maio de 2007, astrônomos da Nasa divulgaram a descoberta da maior explosão estelar já detectada. A erupção é semelhante à da Eta Carinae. Por isso, alguns cientistas acham que a estrela também se encaminha para uma explosão como supernova.

Supernova é o nome dado a explosões de estrelas com massas 10 vezes maiores à do Sol. Durante alguns dias, o seu brilho pode intensificar-se até 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia. Com o passar do tempo, a temperatura e o brilho diminuem progressivamente.

O cientista brasileiro Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao site G1, desmentiu rumores que afirmavam que a Terra seria afetada por uma possível explosão da Eta Carinae.

Damineli explicou que, quando uma estrela explode e se torna uma supernova, a um raio de destruição que atinge mil anos-luz. Como a Terra está a cerca de 7,5 mil anos-luz da estrela Eta Carinae não há riscos para o nosso planeta.

Se a estrela corresponder às expectativas dos astrônomos norte-americanos que descobriram a maior supernova, também não há perigo. Explosões gigantes como essas são mais que supernovas, são consideradas ‘hipernovas’, segundo Damineli.

– Nesse caso, o perigo maior vem de uma faixa de raios gama emitida pelos pólos da estrela que explode, que destrói tudo no caminho por até 100 mil anos-luz – acrescentou.

Se estivéssemos no caminho desse faixa dificilmente a Terra não seria atingida. Mas, segundo cálculos dos astrônomos, a Eta Carinae está inclinada a cerca de 40º da Terra. Por isso, o perigo não deve atingir nosso planeta.